Um último sopro
A tua vontade
Desmedida
Procuras o medo
No fervor da minha ganância
E esperas
Saber o sabor do desejo inquieta-te
E desejares-me, move-te
Para nada
Por nada
Quero-te como não quero que me queiras
Querendo-me pelo que quero ser
E talvez não pelo que seja…
Mas conheces-me e
Ignoras-me quando te oculto o meu “Eu”.
Quando tento ser melhor
Ris-te de mim a gozo
E silencias-me com a tua boca.
Amas-me pelo que sou?
Não devias, deveras.
06 Dezembro 2006
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
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