segunda-feira, 28 de setembro de 2009

memento.

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em carta aberta, o sopro que leva tanto de nós.


dá-me a mão.
dá-me a mão.
dá-me a mão.

dá-me a mão, sob a efémera luz do fim de uma tarde de outono.
e já que deixamos também as folhas cair, sequemos os corpos na terra, durante a noite.
já pensaste nos momentos em "technicolor"? e no vegetar os dias à mercê conubial do tempo?
saciamos a sátira com o planger do malquistado firmamento, aconchegamos o mordaz, que é o apetite numa sombra.
dormimos envoltos do odor da relva molhada e hibernamos.
chegados à impreterível estiagem, somos "terra seca e [uma mão cheia de] miragens", num infinito "loop" empírico de uma natureza, agora morta.


16: Moments [Will Hoffman]
http://www.youtube.com/watch?v=jNVPalNZD_I