sequei e só me vai na cabeça a conversa de tasco de quinta-feira à noite.
era a mesa chouriço assado, cerveja e azeitonas e a conversa sobre o tempo.
se é passado, presente, futuro.
e o sartre escrevia-me nos olhos as palavras que na noite anterior tinha lido:
"é isso o tempo, o tempo inteiramente nu, que acede lentamente a existência, se faz esperar, e que, quando chega, nos enfastia, porque conhecemos então que já ali estava havia muito."
sábado, 23 de janeiro de 2010
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