quarta-feira, 3 de junho de 2009

dispneia ou "frequência de existência"


perdi-me do corpo num domingo de março.
o frio congelou a tinta da pena e estancou o meu sangue do sentir. 

agora, sou terra em água pardacenta,
um reflexo distorcido do passado.
porque o presente acontece 
e estrangula:
não é belo, é mal-feitor,
mata aos pedaços e não deixa o tempo passar. 


5 comentários:

mafalda disse...

nem o sangue correr ( acho que é de sangue que o chão está sujo );

eu sei, eu sei :D
então, dia 12, dia de S. João e noites Ritual ! Uááááá !

eu fui vê-lo a Guimarães e pensei em ti " pequeno príncipe ". ele arde-me todo, porra.

Ricardo Fernandes disse...

o seu "je ne sais quoi" :)



huuuuum, um certo ultra romantismo por essas bandas.. huuuuuum

eheh

. disse...

isso parece uma cadeira e uma janela ao mesmo tempo. bonito*


"já não sou poeta nem nada."

j. disse...

que posição tão promiscua.


[faltava o meu comentário mete-nojo a destruir a intelectualidade do teu blog.]

Anónimo disse...

o desenho e o texto... o passado aparece-me sempre a tingir o presente e então nunca sou presente, sou sempre o passado agora.