perdi-me do corpo num domingo de março.
o frio congelou a tinta da pena e estancou o meu sangue do sentir.
agora, sou terra em água pardacenta,
um reflexo distorcido do passado.
porque o presente acontece
e estrangula:
não é belo, é mal-feitor,
mata aos pedaços e não deixa o tempo passar.
5 comentários:
nem o sangue correr ( acho que é de sangue que o chão está sujo );
eu sei, eu sei :D
então, dia 12, dia de S. João e noites Ritual ! Uááááá !
eu fui vê-lo a Guimarães e pensei em ti " pequeno príncipe ". ele arde-me todo, porra.
o seu "je ne sais quoi" :)
huuuuum, um certo ultra romantismo por essas bandas.. huuuuuum
eheh
isso parece uma cadeira e uma janela ao mesmo tempo. bonito*
"já não sou poeta nem nada."
que posição tão promiscua.
[faltava o meu comentário mete-nojo a destruir a intelectualidade do teu blog.]
o desenho e o texto... o passado aparece-me sempre a tingir o presente e então nunca sou presente, sou sempre o passado agora.
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